Os convertedores de etiquetas estão mudando para novos conjuntos de tintas e formulações, em resposta ao aumento dos custos operacionais, escassez de suprimentos e regulamentações de segurança. Mas alguns tipos de tinta precisam de controle cuidadoso de viscosidade ou temperatura – o que significa mudanças na cozinha de tinta. Os sistemas de dosagem modulares permitem a troca fácil de equipamentos, cores e configurações – para uma transição perfeita.
Se há uma certeza nestes tempos turbulentos, é que a cozinha de tintas é um lugar de grande mudança para os convertedores. Alguns estão diminuindo o impacto dos custos operacionais crescentes mudando para novos conjuntos de tintas – como UV-LED, com seu menor consumo de energia. Outros são forçados a usar formulações de tinta adaptadas para obter as mesmas cores, porque as matérias-primas são escassas. Além disso, os fornecedores dos mercados alimentício e farmacêutico estão adotando tintas de “baixa migração” mais seguras.
Mas as novas tintas significam mudanças nos procedimentos de manuseio: as tintas têm características especiais de fluxo e condições de secagem que variam de acordo com suas condições químicas. Dependendo da aplicação, o sistema de dosagem de tinta pode precisar incluir equipamentos especiais de condicionamento, agitadores ou filtros. Como veremos, com um sistema modular de dosagem de tinta, você pode mudar para novas tintas e continuar operando sem problemas – sem interromper seus processos.
Os desafios de lidar com novas tintas
Primeiro, porém, vamos dar uma olhada nos desenvolvimentos e tendências em tintas para etiquetas:
Monopigmentadas para uma gama de cores mais alta
O Pantone Matching System (PMS) é o sistema de mistura de cores mais aplicado entre os convertedores de etiquetas. A impressora pode reproduzir cores exatas misturando duas ou mais cores básicas padrão. Essas cores básicas incluem diferentes pigmentos.
Além do PMS, vários fornecedores de tintas oferecem um sistema com tintas coloridas de base mono-pigmentadas. Este sistema inclui altas concentrações de pigmentos e aditivos para aplicações específicas, para que os fornecedores de tinta possam oferecer uma gama de cores mais alta e maior flexibilidade.
Separando vernizes técnicos de pigmentos: alcance mais com menos!
Alguns fabricantes de tintas estão adotando uma abordagem modular para o fornecimento de tintas. Eles estão vendendo concentrados de cores de pigmentos independentemente do verniz e dos produtos químicos que dão à tinta suas características de fluxo, adesão e secagem ou cura. O raciocínio deles é que o fornecimento direto de ingredientes de tinta traz vantagens de custo. Também pode-se economizar componentes de base e espaço ao redor do dosador de tinta: se for necessário um conjunto de tinta diferente, um barril de verniz técnico extra será suficiente, em vez de várias cores idênticas com características técnicas diferentes. A mesma variedade de cores pode, portanto, ser misturada a partir de um número reduzido de componentes básicos, com muito menos complexidade – uma regra de ouro do “lean”.
Tintas LED-UV: controle de temperatura
Tem havido uma crescente adoção de tintas LED-UV. Evitando o uso de mercúrio e não produzindo ozônio, eles oferecem custos de energia mais baixos, benefícios de sustentabilidade e, às vezes, velocidades de impressão mais rápidas. Algumas dessas tintas requerem uma unidade de controle de temperatura para otimizar o fluxo. Além disso, a temperatura e a viscosidade devem ser mantidas constantes em todo o recipiente.
Tintas de baixa migração: bombas ou válvulas adaptadas
As tintas de “baixa migração” são cada vez mais necessárias para embalagens de alimentos e produtos farmacêuticos. Essas tintas são formuladas com matérias-primas de maior peso molecular e químicas que não sangram ou migram. Esses ingredientes de tinta podem exigir bombas ou válvulas adaptadas para garantir o funcionamento adequado do dosador.
Reformulações
A interrupção das cadeias de suprimentos em todo o mundo atingiu duramente a fabricação de tinta, com certos produtos químicos difíceis de serem obtidos. Os fornecedores atenuam isso adaptando as formulações de tinta, o que pode resultar em uma mudança nas características da tinta, como a viscosidade. Neste cenário, portanto, o convertedor deve adaptar as condições de bombeamento mesmo quando manuseando as mesmas cores de base.
Gerenciando a mudança: a modularidade é o caminho
Em resumo, portanto, é altamente provável que os convertedores de etiquetas precisem lidar com a mudança no suprimento de tinta, seja uma mudança pontual para um novo conjunto ou reformulações regulares. Um projeto de sistema de distribuição de tinta modular é essencial, para ajudar os convertedores a se adaptarem a essas mudanças sem problemas, sem causar interrupções.
Uma máquina ou equipamento modular é formado por módulos separadas ou “subsistemas”, que são independentes e interdependentes. Isso oferece benefícios importantes:
- Customização: um sistema pode ser construído para a aplicação específica. Por exemplo, um dosador pode ser construído com diferentes configurações de componentes básicos, como tamanhos de recipientes, tamanhos de bombas, agitadores e aquecedores.
- Capacidade de atualização: as peças podem ser trocadas e novos equipamentos adicionados à configuração do sistema, conforme os requisitos mudam. Deve haver espaço para adicionar novos recipientes para cores e vernizes, ou novos equipamentos de condicionamento.
- Facilidade de instalação e uso: o sistema geralmente pode ser montado mais rapidamente, com menor custo. As conexões de barril fáceis de usar simplificam a troca de tintas de base.
- Para fabricantes de equipamentos de dosagem, construir uma máquina complexa é mais simples: os clientes podem esperar prazos de entrega relativamente mais curtos e melhor custo-benefício.
Características essenciais do dosador modular
Aqui estão os principais recursos de um dosador de tinta modular – e os equipamentos necessários para fazer uma mudança suave para novas tintas ou configurações de fluxo:
A estrutura do backbone oferece flexibilidade
Uma estrutura de “backbone” de aço fino e leve fornece uma caixa compacta e centralizada para as conexões que alimentam a tinta dos componentes da base para o dosador. Ele também fornece uma base para posicionar a bomba de cada componente. Os componentes – baldes, barris ou IBCs – podem ser dispostos em uma linha ou formação de parede ao redor da estrutura.
Essa configuração permite maior flexibilidade no posicionamento das caçambas, bem como dos equipamentos de condicionamento. Também há acesso fácil a cada conexão para troca rápida de componentes.
Aquecedores
Para manter tintas ou vernizes técnicos em temperatura constante, pode ser aplicado um aquecedor de barril. As temperaturas podem ser controladas por um termostato ajustável, posicionado no console da máquina e integrado ao circuito de parada de emergência da máquina.
Agitadores para viscosidade e temperatura consistentes
Os agitadores mantêm a homogeneidade das tintas de base, na viscosidade ou temperatura necessária (quando um aquecedor é aplicado). Eles mantêm as tintas em movimento, então não há diferenças dentro do recipiente. Eles são inseridos no recipiente através da tampa e seus ciclos de mistura são programáveis no software de gerenciamento de tinta.
Bombas – posicionamento e tamanhos
A bomba para cada recipiente que alimenta o dosador está situada em um suporte de bomba dedicado, em vez da tampa do recipiente. Isso libera espaço para a inserção de um agitador e permite bombas maiores do que o tamanho padrão de ¼”. Bombas maiores, como um tamanho de ½” geralmente são necessárias para lidar com tintas de alta viscosidade ou volumes de tinta maiores.
Em resumo, portanto, com um projeto de dosagem modular, os convertedores podem permanecer ágeis em tempos de mudança e incerteza – adaptando ou expandindo a configuração com o mínimo de interrupção e menos desembolso financeiro.
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